A nova Geografia: as décadas de 1950 a 1970
Por: Ana Cristina Augusto Ferreira Goulart¹ Nilza Fátima V. Ferreira²
A partir da década de 70 destaca-se a questão da economia, em que os países industrializados prosperam, e mesmo assim, do terceiro mundo permanecem excluídos. Neste contexto surge a corrente radical, que trabalha as cidades baseadas nas sociologias marxistas francesas.
Desta forma surgem rumores que colocam a tona a possibilidade de conciliar a geografia humana com a geografia física, visto que desde o final do século XIX a Geografia era ligada ao naturalista ou próximo a ciências sociais. Com o surgimento das bases de ligação a economia fomentou a possibilidade de vincular a Geografia a sociologia, antropologia ou ciências políticas.
Ao incorporar a nova geografia desenvolveu-se os estudos sobre a percepção do espaço. A geografia sai do domínio das ciências exatas, e também deixa de ser uma ciência social.
Dos anos 60 a 70 do século XX, as transformações da geografia se refletiam mais nas transformações do mundo universitário do que nas mutações do mundo exterior. Hoje a situação é bem diferente porque o ambiente não passa despercebido, são tantas ameaças globais que mobilizam a todos.
Nota-se que no inicio dos anos 80 alguns grupos como os geógrafos anglo-saxônico só viam a geografia pelo lado econômico: a evolução capitalista. Só em meados da década de 80 que os geógrafos tomaram consciência da inadequação entre as teorias existentes e o mundo moderno. A partir do momento que a geografia abre espaço a arquitetura social, a geografia se consolida.
Durante a década de 60 os estudos sobre o ambiente tinham desaparecido da geografia física, porém começam a surgir trabalhos sobre a evolução das formas do relevo e da climatologia dinâmica, o que desperta o interesse pela geomorfologia dinâmica, que leva ao interesse pela cobertura vegetal e pelos solos.
Os trabalhos da ecologia moderna, o estudo da erosão face ao relevo dos solos