A nova educação
Como vimos em capítulo anterior, ficaram estabelecidos duas correntes que tiveram influência nas manifestações do movimento pedagógico.
A corrente metodológica: onde tinham como fonte básica máximo respeito às atividades livre e espontâneas da criança.
A corrente doutrinária: no qual se admitia que a criança devesse ser respeita, mas com a intervenção do Estado, dando autonomia ao ensino, formando uma apta para o futuro.
A Nova Educação veio para acabar com a divisão de classes, veio para moldar uma nova sociedade, consistindo em acabar com o trabalho individual nas escolas e construir uma coletividade entre as crianças.
A burguesia visava lucrar em cima da classe operária, fazendo com que essa classe tivesse menos estudo e começasse desde cedo a trabalhar, a prioridade, no entanto, deveria ser apenas para os burgueses. (Neiva)
Para a burguesia o povo ideal era aquele que fosse passivo, respeitoso, discreto para que fosse explorado sem reclamar. Por isso a escola que a burguesia visa apenas o seu interesse e para isso eles acreditavam que os operários precisavam apenas de um conhecimento básico e a crença na religião, para que assim eles pudessem apenas operar as máquinas corretamente e não tivessem senso crítico para discutir sobre sua realidade.
A burguesia prometia a imagem de um “novo homem” na sociedade, mas na realidade era o mesmo homem que já conhecíamos que eram divididos em dois: os que controlavam e os que eram controlados.
O proletário pretendia transformar as escolas em escolas do trabalho. Em uma sociedade coletiva, sem divisão de classe, e para isso precisava surgir uma nova versão de escola.
Essas escolas teriam uma parceria com as fábricas, trocando “favores”. Enquanto a escola ensinava os operários a ler, escrever, ter cultura a fábrica fornecia o material necessário para a escola poder funcionar e poder ensinar um ofício para os alunos, a fábrica, também, mandava funcionários capacitados para ensinar esses ofícios. E