Educação nova
Em 1932, durante o processo de reordenação política da Revolução de 30, sendo Getúlio Vargas presidente do Brasil, temos como cenário da educação brasileira o acesso ao ensino para poucos, como privilégio de uma pequena classe dominante, contribuindo era para a formação de um sistema escolar brasileiro elitizado.
A Igreja Católica ainda tinha sob seu controle os principais colégios, e encontrava-se em conflito com os Escolanovistas pelo ensino. A Igreja usava como argumento para se manter no controle, o fato de que se a escola não tivesse como base uma orientação tradicional, iria causar uma desagregação da sociedade brasileira.
Em nível nacional a educação do Brasil se encontrava desorganizada, haviam acontecido reformas educacionais, até então só em âmbitos estaduais.
Assim no mês de Março de 1932, dirigido ao povo e ao governo foi lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, assinado por 23 homens e 3 mulheres, educadores intelectuais de renomes, entre eles com grande destaque Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira, que já haviam realizado reformas educacionais no Distrito Federal (naquela ocasião o Rio de Janeiro), no Ceará e na Bahia,e entre as mulheres destaque para Cecília Meireles. Nesse projeto de reconstrução educacional do Brasil buscavam-se soluções dos problemas da educação, com valores, princípios e propostas que rompiam com a estrutura que o ensino vinha tendo até então, um ensino tradicional e descolado do meio social.
Nessa nova concepção da escola, que é uma reação contra as tendências, exclusivamente passivas, intelectualistas, verbalista da escola tradicional, a atividade que está na base de todos os seus trabalhos é a atividade espontânea, alegre e fecunda dirigida a satisfação das necessidades do próprio indivíduo.
Sugeri-se que escola deve ensinar a partir de todos os recursos que dispõem, como a imprensa, o disco, o cinema e o rádio. Os alunos seriam educados a partir