A neurociência e a liberdade
Com o avanço dos estudos, há um temor quanto: “Até onde vai o poder da Neurociência?”. Já que hoje podemos concluir que os estudos da natureza da mente e do funcionamento do cérebro começam a chegar à filosofia moral e ao direito de uma maneira cada vez mais contundente; de forma direta ou indireta, não param de lançar novas luzes sobre questões antigas acerca da racionalidade humana, da moralidade, do bem e do mal, do justo e do injusto, do livre-arbítrio e das relações entre os indivíduos. A cada dia que passa sucedem-se novas tecnologias e investigações para obtenção de imagens detalhadas do cérebro em funcionamento.
Quando e trada do direito e moral humana através da Neurociência, devemos impor limites. Que são divisores de águas para a compreensão de tudo o que já aprendemos ou podemos aprender. Em outras palavras, os estudos provenientes das neurociências não somente representam um câmbio na imagem que temos do mundo e de nós mesmos, rebaixando uma vez mais o orgulho dos juristas que nos fizeram (e ainda nos fazem) crer em tantas falsidades, como também nos proporcionam uma maneira mais frutífera e fascinante de cultivar o direito do que essa espécie de filosofia ou dogmática jurídica “no vazio” em que todos nos acostumamos a comprazer-nos nos velhos tempos.
Afinal, qualquer câmbio em nossa maneira de entender o cérebro, afeta por força nossa concepção da cultura e da natureza humana.
O impasse principal é: Como que o avanço da Neurociência afetaria na nossa compreensão da liberdade?
A Neurociência deve impor “freios” quanto ao