Introdução a filosofia da Mente
A Filosofia da Mente é um campo de atuação da Filosofia Contemporânea que não pode se esquivar dos avanços que vem sendo empreendidos pelas ciências do cérebro desde o século XIX, com destaque para o século XX. Insere-se exclusivamente na Filosofia Contemporânea, e consiste de um conjunto de discussões e de teorias filosóficas acerca da natureza de nossos estados mentais, da relação entre mente e cérebro, da natureza de nossos fenômenos mentais, etc. Em geral, a Filosofia da Mente lida com os muitos aspectos da relação entre mente-corpo ou mente-cérebro: Qual a relação entre mente, cérebro e corpo e entre o mental e o físico?
Eis algumas de suas principais questões: O que é a mente? Qual a natureza da relação entre mente e corpo? A mente é a mesma coisa que o cérebro? A mente pode afetar o mundo físico ou por ele ser afetado?
Um detalhe sobre essa questão: Segundo o princípio da conservação de energia, formulado por Hemholtz em 1857, só podemos admitir conversões entre formas físicas de energia, e jamais a conversão de uma energia física em algo puramente mental. A relação entre mente e corpo não pode ser causal, como postulava o interacionismo cartesiano. Esse princípio colocou por terra a doutrina cartesiana de que a mente exerce poder causal sobre o mundo e as teses de que o mundo pode afetar uma mente imaterial: em suma, colocou em xeque a existência de uma mente completamente imaterial, e trouxe à tona a necessidade de pensarmos em diferentes níveis de materialidade. Essas principais questões dão origem a outras questões igualmente relevantes: o que é consciência? Podemos explicar a experiência subjetiva em termos objetivos? Como a mente representa o mundo? Qual a natureza da crença e do desejo? Qual a relação entre consciência e representação? Qual a relação entre consciência e representação? A mente está na cabeça ou no ambiente? O que podemos saber sobre outras mentes, de humanos, animais e máquinas? O que é o self?
Esses são, sem