Filosofia da Mente
Ao debruçar sobre a temática da Filosofia da Mente, não podemos desabrochar este tema sem fazer uma breve retrospectiva histórica, no que tange a teoria da identidade da mente/cérebro, que nega o dualismo e afirma, que a mente não é uma entidade separada e distinta do cérebro, fazendo uma afirmação directa e simples, a mente é idêntica ao cérebro.
A reflexão trazida neste trabalho, visa contribuir para o engrandecimento desta temática. De facto o surgimento da Filosofia da Mente, a investigação filosófica sobre a mente não implica nem pressupõe que existia alguma entidade, uma alma separada ou distinta do corpo ou do cérebro, de facto tudo era nova o que permitiu a reflexão dos filósofos de então reflectir sobre essa realidade. Ao estabelecer uma relação causal directa entre acontecimentos sociopolíticos e a constituição dos conhecimentos filosóficos, cientificas e técnicas ou a criação artística.
Todavia a história da Filosofia da Mente forneceu narrativas sobre o pensamento que surgiram ao longo do tempo, entretanto é com René Descartes que se começa a formulação de se explicar a necessidade de se distinguir a mente e o corpo.
1.1. O SURGIMENTO DA FILOSOFIA DA MENTE
A filosofia da mente que surgiu no ano de 1949, desde essa data a filosofia da mente se expandiu muito, estabelecendo interfaces com várias outras disciplinas filosóficas como a filosofia da ciência, a filosofia da linguagem, e a filosofia da psicologia. Sua característica distintiva é constituir-se numa investigação impura, na qual a filosofia se alia às ciências que investigam empiricamente os fenómenos mentais.
Dois grandes movimentos científicos interessam aos filósofos da mente: a neurociência, principalmente depois da descoberta da neuroimagem e a inteligência artificial, que mais recentemente tornou-se ciência cognitiva. A filosofia da mente envolve estudos metafísicos sobre o modo de ser da mente, sobre a natureza dos estados mentais e sobre a consciência. Envolve