(1) Texto preparado por Maria Eunice Quilici Gonzalez, Mariana Claudia Broens e Andr Leclerc para um Curso de Especializao, em 2012. Endereo eletrnico http//www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/46361/4/2ed_filo_m4d7.pdf (2) Coleo Primeiros Passos, n. 294, 1994. Endereo eletrnico http//minhateca.com.br/amilcarodrigues/LIVROS/ColecaoPrimeirosPassos/Oquec3a9Filosofiadamentedamente-Joc3a3odeFernandesTeixeira,35020030.pdf INTRODUO Durante sculos os filsofos tentaram responder s questes O que a mente O que caracteriza os fenmenos mentais O mesmo ocorre com quase todas as religies que conhecemos. Todas elas referem-se mente s vezes como esprito ou como alma - algo que teria propriedades especiais e que continuaria subsistindo mesmo aps a nossa morte. Na verdade, falar de mente ou de fenmenos mentais ainda uma coisa que nos causa tanta estranheza quanto falar de OVNIs ou da existncia de criaturas extraterrestres. A mente sempre foi um enigma, talvez pelo fato de os fenmenos mentais serem invisveis e inacessveis para ns. A cincia de que dispomos at hoje no parece ter auxiliado muito na tentativa de encontrar uma resposta para essas questes. A Psicologia quer fazer uma cincia da mente, desenvolveu testes e teorias acerca do funcionamento mental do homem e de alguns animais. Mas os psiclogos nunca chegaram a um consenso sobre o que a mente e sobre o que eles esto falando. H no muito tempo havia psiclogos que nem sequer reconheciam a existncia da mente ou dos fenmenos mentais, embora se declarassem estudiosos de Psicologia. Estranhas criaturas, que nem sequer sabiam que sonhavam Por outro lado, nos ltimos anos presenciamos um imenso desenvolvimento da Neurofisiologia e das chamadas cincias de crebro. Mas ser que essas cincias podem nos ajudar a encontrar uma resposta para tais questes Podemos at imaginar um neurocirurgio abrindo a cabea de algum e examinando seu crebro certamente ele ver muitas clulas nervosas, mas nunca ver uma idia, um sentimento ou uma emoo.