Filosofia da mente
A filosofia da mente investiga questões como as seguintes:
A mente é uma coleção de pensamentos e sentimentos particulares ou é uma entidade superior aos mesmos?
Se a mente for uma entidade, ela é uma entidade física?
Qual a relação entre a mente e o corpo?
[editar]Eventos mentais
Suponha que a mente não seja algum tipo de substância misteriosa, a qual não pode ser observada pelos nossos sentidos, mas, ao invés disso, que só haja eventos mentais. Ainda poderíamos investigar a relação entre a mente e o corpo como se fosse a relação entre eventos mentais e eventos físicos. A partir dessa suposição, a filosofia da mente perguntaria:
Eventos mentais são idênticos a eventos físicos?
Se ao menos em parte sim, então eventos mentais são explicáveis como eventos físicos.
Se não, então eventos físicos não explicam eventos mentais.
[editar]Propriedades mentais
Estados mentais são propriedades mentais. Em relação a essas, a filosofia da mente pergunta:
O fenômeno mental que chamamos de dor, por exemplo, é apenas a enervação de certas fibras cerebrais?
Para uma resposta não veja o que Saul Kripke diz sobre o dualismo mente-corpo.
O argumento da múltipla realizabilidade também responde que não. Atribuímos dores a animais que têm sistemas neurofisiológicos muito distintos do nosso. Assim, propriedades físicas muito diferentes levam ao mesmo tipo de estado mental. Logo, não é preciso que se dê certo tipo de enervação cerebral para haver um fenômeno mental.
[editar]Reducionismo
Identificar a mente com entidades ou propriedades físicas é uma forma direta de materialismo, assim como alegar que a psicologia é redutível à biologia e, finalmente, à física.
Se for mostrado que todos os eventos mentais ou psicológicos são redutíveis à neurofisiologia, e, por sua vez, que a neurofisiologia é redutível (talvez através da química) à física, então será mostrado que a mente não é nada acima ou além daquilo que é físico ou corpóreo.
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