O autor na sua perspectiva inicia explanando a importância da religião em diversas áreas onde todas as decisões tomadas fossem na política, educação e no futuro da região fosse preciso escutar as orientações dos representantes celestiais que além de condenar os descrentes sem amor a Deus e sem religião eram queimado na fogueira como uma doença contagiosa para não contaminar os demais. O objetivo era pra que todos fossem educados no mundo religioso. No tópico os símbolos da ausência o autor faz comparação entre o ser racional e irracional mostrando o quanto é diferente, visto que, no universo dos animais o corpo conduz a sua existência sem precisar de alguém para orientar de como deva proceder na realização de determinada tarefa. O animal faz com que a natureza se adapte ao seu corpo. Já no universo dos humanos não é o corpo que o faz. É ele que faz o seu corpo. Quando uma criança ao ser gerada e ao nascer, na maioria das vezes perfeitas, sem que os pais e as mães saibam o que está ocorrendo lá dentro do ventre da mulher,. O mundo humano, que é feito com trabalho e amor, é uma página em branco na sabedoria que nossos corpos herdaram de nossos antepassados. O fato é que os homens se recusaram a ser aquilo que, à semelhança dos animais, é a razão por que, diferentemente das larvas, abandonadas pela vespa-mãe caçadora que sai em busca de uma aranha, luta com ela, pica-a, paralisa-a, arrastando-a então para o seu ninho. Onde ali deposita os seus ovos e morre. Tempos depois as larvas nascerão e se alimentarão da carne fresca da aranha imóvel. Já as crianças têm de ser educadas. É necessário que os mais velhos lhes ensinem como é o mundo. Não existe cultura sem educação. Cada pessoa que se aproxima de uma criança e com ela fala, conta estórias, canta canções, faz gestos, estimula, aplaude, ri, repreende, ameaça, é um professor que lhe descreve este mundo inventado, substituindo, assim, a voz da sabedoria do corpo. As coisas do mundo apresentam uma curiosa propriedade.