A necessidade de orientação coletiva nos estudos sobre o cotidiano- duas experiências
Teoria e Práticas de Pesquisa em Educação
PROFª REGINA CELLY
Aluno:Greyce Michelinne Rocha Martins
A necessidade de orientação coletiva nos estudos sobre o cotidiano- duas experiências
Nilda Alves
Regina Leite Garcia
Algumas possibilidades de decifrar o pergaminho- pesquisar o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidiana
Para que haja a compreensão sobre a criação dos aspectos teórico-metodológicos das pesquisas sobre o cotidiano, deve-se partir da afirmativa de que para “nós- e tantos outros- há um modo de fazer e de criar conhecimentos no cotidiano, diferente daquele aprendido na modernidade.
A desqualificação dos conhecimentos criados no cotidiano, nos leva a uma situação na qual sequer o notamos. Resultado assim, na invisibilidade destes conhecimentos perante os nossos olhos.
Não se tem dúvidas que o cotidiano como a vida, pode ser extremamente complexo, são quatro os aspectos que julgamos necessário discutir para começar a compreender essas complexidades:
O sentimento do mundo: se refere à discussão sobre o modo dominante de ver o que foi chamado de realidade pelos modernos.
Virar de ponta a cabeça: se refere à compreensão do conjunto de teorias, categorias, conceitos e noções que herdamos das ciências criadas e desenvolvidas na chamada modernidade.
Beber em todas as fontes: Discute os modos de lidar com a diversidade, o diferente e o heterogêneo.
Narrar à vida e literaturizar a ciência: Escrever o que remete as mudanças mais profundas.
O sentimento do mundo
Para começar, é preciso notar que vivemos e produzimos conhecimentos no cotidiano, por isso, não temos qualquer garantia de que não iremos nos iludir e que não iremos “ver” coisas e fatos inexistentes.
Ao contrário da formação aprendida e desenvolvida em tantas pesquisas de campo educacional que tem assumido uma forma de pensar que vem negando o cotidiano como espaçotempo