A mulher no mercado de trabalho
Resumo
Introdução
1. Histórico e evolução da mulher no mercado de trabalho mundial A inserção da mulher no mercado de trabalho ocorre desde antes da era cristã e já era notável a desigualdade e o preconceito estabelecido entre os gêneros. Na idade média, o trabalho feminino esteve voltado ao mundo doméstico, onde as solteiras deveriam lavar e tecer, as mães tinham que cuidar das crianças, as de meia idade tinham que cuidar da cozinha e dos adolescentes e, as camponesas além das tarefas domésticas, deveriam ajudar seus maridos na agricultura. As mulheres eram tidas como apenas donas de casa e os homens como os provedores dos lares. Desde o século XVII, como Movimento Feminista, as mulheres vêm lutando por seus direitos sociais e políticos frente aos padrões opressores baseados nas diferenças ao gênero, com o objetivo de obter poder e tornar-se equânimes perante aos homens. No entanto, as mulheres começaram de fato a iniciar suas atividades no mercado de trabalho com a chegada da I e a II Guerra Mundial (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), onde os homens e por sua vez os maridos, iam para as batalhas enquanto as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. Muitos desses não voltavam devido terem sido mortos em combate, e muitos os quais voltaram estavam mutilados e impossibilitados de trabalhar. Nesse momento pós-guerra com a necessidade de sustentar a família, as mulheres sentiram-se na obrigação de levar adiante os projetos e trabalhos que eram realizados pelos maridos, deixando a casa e os filhos e assumindo os negócios. De modo informal e muito timidamente as mulheres começaram a participar do mercado de trabalho. Suas produções eram artesanais e envolviam encomenda de doces, arranjos de flores, bordados e crivos, aulas de piano, etc. Além dessas atividades não serem muito valorizadas eram mal vistas pela sociedade. Com o cenário mundial absolvendo cada vez mais mão de obra feminina, as