A mulher no cinema de horror brasileiro
Para iniciar este ensaio necessitamos definir para o nosso caro leitor, ou seja, você – desocupado que não tem nada melhor para fazer neste momento, o significado subjetivo de quatro palavras que fazem parte do nosso titulo e são fundamentais para justificar, o motivo de você estar perdendo o seu tempo.
A primeira palavra é mulher, coisa linda, formosa e gostosa, que todo homem quer – enfim, as mulheres quem sabe, chamariam isto que pensei de fazer amor. Se idealizarmos a mulher descrita do livro do gênesis – na Bíblia Cristã ou as bruxas da idade media, poderíamos interpretar a mulher como um ser ardiloso e sedutor que manipula o homem e as regras a fim de realizar os seus desejos egoístas sem medir as consequências. Eva – Costela – Maça – Serpente – Bruxas – Fogueira, alguém se lembra disso? Mas ao compararmos a figura feminina e seu arquétipo presente nos filmes de terror brasileiros com a nossa velha amiga do gênesis ou com a bruxa de Salem, podemos perceber muitas semelhanças – já que ambas são figuras sensuais e eróticas, que manipulam forças e pessoas e que ao longo da historia oficial sofreram discriminações, sendo relegadas a coadjuvantes da trama principal também dos filmes.
A segunda palavra é cinema, que significa sala escura que projeta imagens, sons e algumas palavras, a fim de facilitar a vida de pessoas preguiçosas que não gostam de ler. A humanidade em seu processo de desenvolvimento fez avanços maravilhosos, de meros homens da caverna em pouco tempo hoje temos tecnologia e conhecimento suficientes para ir à lua, produzir arte e cultura, além reinventarmos constantemente os símbolos sociais. Podemos afirmar que o grande diferencial do ser humano é a sua capacidade de pensar, criando assim imagens que fazem parte de sua imaginação coletiva e individual, que molda o seu poder de fazer escolhas.
Sendo assim uma das grandes invenções humanas foi a linguagem, que nos permitiu dar nomes as coisas, dando a