A missão artística no brasil
Em 1807, Dom João, fugiu com a família real para o Brasil. Com isso, o país passou a receber forte influencia cultural europeia. A partir de 1815, após a queda definitiva de Napoleão, o 1.º conde da Barca, teve a idéia de convidar alguns artistas franceses para que trouxessem ao Brasil elementos “louváveis e desejáveis” da civilização francesa. Com a retomada dos acordos com a França em 1815, começaram as negociações para a organização do grupo. Foi quando consultaram Alexander Von Humboldt, que indicou o nome de Joachim Lebreton, assumindo, então, a liderança do projeto e reunindo um grupo de interessados a vir para o Brasil, desde que o governo português financiasse a viagem e seu estabelecimento.
Porém, a origem da Missão Artística Francesa é incerta e muitos acreditam que a iniciativa partiu de Marialva ou que foi um oferecimento espontâneo dos franceses à corte portuguesa, por causa da situação política caótica em sua terra natal.
No dia 26 de março de 1816, desembarcaram no Rio de Janeiro, um grupo de artistas franceses. Neste grupo encontravam-se artistas como Debret, Nicolas Taunay, Auguste Marie Taunay, Grandjean de Montigny e Charles- Simon Pradier. Em 12 de junho do mesmo ano, Lebreton propôs ao Conde da Barca, fundar um novo meio de ensino através da criação de uma escola superior de Belas Artes. Em agosto, Dom João fundou através de um decreto a “Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios”, conhecida hoje como “Universidade Federal do Rio de Janeiro”.
O problema é que a escola não funcionava devido a fatores políticos e sociais, pois, embora com o apoio real, encontraram resistência entre os artistas nativos, ainda seguidores do Barroco. Enquanto a Escola não era instalada definitivamente,