A mensagem
Enquadramento histórico
Início do século XX
Avanço tecnológico e científico em contraste com as más condições de trabalho
Capitalismo conduz à I Guerra Mundial (1914-1918) e Revolução russa (1917)
Necessidade de repensar a sociedade e o próprio Homem:
Nietzsche põe em causa os fundamentos de então e sugere uma reavaliação dos valores para viver a vida na sua plenitude;
Freud demonstra a complexidade do homem e o seu lado inconsciente;
Einstein põe em causa grande parte do conhecimento científico.
Arte
Em rutura com a tradição, os artistas optam por uma abordagem mais irónica e provocatória
Na literatura, os protagonistas passam de heróis a seres vulgares
Enaltecido pelas correntes literárias anteriores, o indivíduo perde a sua identidade e unidade, criando “outros eus” (fragmentação do eu)
Maior liberdade na linguagem, dando sentidos metafóricos novos às palavras
Reinventam-se as formas, usam-se técnicas novas e experimentam-se caminhos desconhecidos
Movimentos:
Modernismo: diversidade e pluralidade; caminho pessoal de questionação e reinvenção dos valores
Futurismo: movimento, velocidade e máquina como demonstração de força do indivíduo
Cubismo: fracionamento da realidade
Abstracionismo: recusa de representação do real
Surrealismo: apelo à imaginação, sonho e loucura; escrita automática
Fernando Pessoa Nasce a 13 de junho de 1888, em Lisboa. Emigra aos 7 anos para Durban, África do Sul, onde obtém excelente rendimento escolar. Regressa a Lisboa em 1905, onde frequenta dois anos o Curso Superior de Letras. Monta a tipografia Íbis, que nunca funcionou e se revelou um fracasso. Em 1912 publica na revista Águia e em 1914 cria os heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Funda com Mário de Sá-Carneiro a revista Orpheu, introdutora do Modernismo em Portugal. Em 1917 publica com Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso e Santa-Rita (“Geração de Orpheu”) o Portugal Futurista. O seu único livro,