A língua
A língua pode ser aspera como a do poeta maldito que em meio ao seu ato explicito, de ser e pensar desmedido, ousou, falou, relutou e mesmo se exasperou.
Ao tentar reproduzir com arte a sua dor, com o amargo traço da língua pátria, mãe, adquirida, arranhada, massacrada, carcomida. Ou mesmo pode ser a redenção da pureza, da beleza e/ou da delicadeza, que nos versos de uma canção casados com a harmonia, remetem com certeza certa nostalgia.
Que tanto pode ser de encanto e desencanto, amor e dor.
É a língua...
A MARCA by: arthenyopro@gmail.com A imagem da dor se confunde com o horror, com o risco de está, seja lá onde for.
O sofrer e ardente, corrói e corrompe, não tem herói.
Mas é possível sobrevivente, com marcas é claro, que arca com as consequencias, e mesmo quando não tem ciência é você que paga, por tudo o que viveu ou viverá.
Então que marca será?
A de ontem ou a de amanhã?
Do escudo, do álibi ou mesmo de um talismã.
Oh! Imagem que eu faço de mim, sou um nada, já estou no fim, mas ainda me pergunto: qual será a minha marca?
É preciso ter uma ou muitas?
Refaço o pedido quais as minhas marcas?
São marcas de dor ou de horror?
Prefiro as de felicidade, alegria e saudade, de algo bom que ficou a marca é minha, diferente de tudo que eu tinha, diferente da dor, do horor, do amor, a marca é a minha saudade, da mocidade, de um tempo que de tão rápido evaporou. A marca sou eu buscando ser a cada dia da minha insignificante existência, um ser que pensa, querendo ser Deus.