A luta pelos direitos civis
Após o fim da Reconstrução, muitos Estados americanos adotaram leis que instituíam um sistema legal contra a segregação racial, e instituía os afro-americanos como cidadãos americanos de segunda classe. Em 1883, a Suprema Corte julgou em Civil Rights Cases a Lei federal 163 US 3, de 1883, efetivamente destruindo as reformas instituídas pela ala radical do Partido Republicano.
Desde o final da Guerra Civil Americana em 1865 os afro-americanos do sexo masculino tinham direito ao voto no país. Porém, mesmo assim, os afro-americanos - especialmente no Sul do país - sofreram grande discriminação, quanto à questão do voto. Fazendeiros afro-americanos que alugavam lotes de terras de fazendeiros brancos, e tentavam votar, eram expulsos de seus lotes. Os conselhos de alistamento usaram práticas de discriminação, em uma tentativa de limitar o número de eleitores afro-americanos. Por exemplo, exigia-se dos afro-americanos que passavam pelo processo de alistamento grande precisão nas informações fornecidas, e obrigando os afro-americanos a registrarem-se somente em estabelecimentos credenciados, enquanto que os brancos a registrarem-se podiam fazer o processo de alistamento em seus carros ou em suas casas. Em votações, brancos geralmente eram atendidos primeiro, e os afro-americanos por último, mesmo que estes estejam à frente na fila. Além disso, as oficinas de alistamento eram comumente segregadas, sendoque assistência era ajudada às pessoas do sexo masculino, mas não aos afro-americanos, sendo que os oficiais de alistamento muitas vezes recusavam-se a notificar afro-americanos sobre o estatuto de seus registros.
No Sul, as táticas de prevenir que os afro-americanos utilizassem seu direito de voto eram ainda mais drásticas. Afro-americanos eram comumente presos e centros educacionais de votaçào, tais como a Igreja Batista de Mt. Olive no Condado de Terrell, Geórgia, foram atacados com bombas. Brancos ameaçavam, espancavam e em alguns casos