A LUTA PELO O DIREITO
Um argumento principal do livro é que a lei é uma luta. O autor defende que a justiça não vem reparar tão somente o prejuízo monetário da injustiça, mas o sentimento do direito legal, o sentimento de que seus direitos estão sendo cumpridos, que a justiça é feita, que o responsável pela injustiça está pagando. Para embasar esta teoria ele cita exemplos como o homem que teve um objeto roubado e se confortou por perceber que o ladrão não saberia usá-lo ou do autor da execução que recebe oferta do juiz de restituição do próprio bolso (devido ao valor tão pequeno que não compensaria o dispêndio de tempo) e não aceita, pois quer que o culpado arque com o prejuízo. Outro ponto interessante da obra esta logo no inicio em que ele relata;
“Todo direito no mundo foi adquirido pela luta; esses princípios de direito que estão hoje em vigor foi indispensável impô-los pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo o direito, tanto o de um povo, como o de um indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo.”
Podemos associar as manifestações que ocorreu em 2013 pelo o País, onde um povo que saiu da sua zona de conforto confrontou seus representantes, após ter o conhecimento dos seus Direitos. O povo não sabe o poder que possui, seja na sua coletividade ou na sua individualidade, se soubessem fazer valer os seus Direitos e saíssem da zona de conforto buscando o conhecimento, a mudança seria consequência. Tudo no direito foi conseguido com lutas muitas delas longas e banhadas em sangue. Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são históricos; nasceram em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de liberdades, contra velhos poderes; nasceram de modo gradual. O livro não me gerou nenhuma sensação nova, somente fortaleceu a que já existia, pois, sempre compartilhei deste