a luta pelo direito
Prefácio de Clovis Bevilaqua
Advertência do tradutor espanhol
Prefácio do tradutor português
Prefácio da tradução espanhola
I — Introdução
II — O interesse na luta pelo direito
III — A luta pelo direito na esfera individual
IV — A luta pelo direito na esfera social
V — O direito alemão e a luta pelo direito
Prefácio
Der Kampf um’s Recht é um livro admirável, que fala à razão e ao sentimento,
convencendo e comovendo; onde as idéias originais cintilam deslumbrando e as frases
felizes dão ao pensamento a expressão que ele reclama; um livro feito de eloqüência e
saber, que não somente instrui e educa, mas ainda mostra o direito na sua realidade
palpitante, ressumando da vida social, enrodilhando-se nela, impulsando-a, adaptando-a
a certos fins, dirigindo-a, e, ao mesmo tempo, amoldando-se a ela e sendo, afinal, uma de
suas expressões mais elevadas.
Os japoneses, como os franceses, os espanhóis, os italianos e os gregos, leram-no,
ficaram encantados e nacionalizam-no. A nós também nos impressionou fortemente o
opúsculo vibrante do grande mestre, e não tardamos em traduzi-lo.
JOÃO VIEIRA, o adiantado espírito ao qual está intimamente ligado o movimento
progressivo do direito penal entre nós, deu-nos a primeira tradução portuguesa da Luta
pelo direito, e, agora, o inteligente e operoso cultor das letras jurídicas, o sr. dr. José
TAVARES BASTOS, empreende a segunda, o que mostra, bem claramente, o interesse
que, entre os juristas pátrios, soube despertar a curiosa conferência que IHERING
realizou em Viena, no ano de 1872.
jurisconsulto revestiu a forma que admiramos na Luta pelo direito, mas, apesar das
agitações intelectuais dos últimos tempos, que não respeitaram os princípios mais
solidamente estabelecidos da filosofia e das ciências, como os conceitos da matéria e da
conservação e transformação da força, aquelas frases lapidares encontram a mesma
repercussão simpática