A luta pelo direito
“O fim do Direito é a paz, o meio de que se serve para consegui-lo é a luta. Enquanto o direito estiver sujeito às ameaças da injustiça – e isso perdurará enquanto o mundo for mundo –, ele não poderá prescindir da luta. A vida do direito é a luta: a luta dos povos, dos governos, das classes sociais, dos indivíduos.”
A luta pelo direito, pela qual extraí a mensagem supra, repleta de força, é um admirável livro da grande lenda do direito alemão Rudolf Von Jhering, para muitos o pai do direito moderno. Há muito eu ouço falar sobre essa obra e de como ela é importante para a revolução do direito mundial, assim como também é importante a Teoria Pura do Direito, de Hans Kelsen.
Pude estar em contato com o texto, absolvi algumas passagens marcantes, é realmente um texto que fala à razão e ao sentimento. Um livro feito de eloquência, de sabedoria.
Infelizmente, eu ainda não possuo a capacidade intelectual de conseguir esmiuçar toda a obra para consegui-la interpretar plenamente devido sua complicada linguagem rebuscada, daí minha maior dificuldade; no entanto, o pouco que absolvi da leitura foi suficiente para saber que se trata de um grande clássico que tornarei a ler em breve. Não adianta eu falar aqui como se tivesse conseguido entender tudo o que li, mas foi uma boa experiência.
Uma parte que me chamou a atenção foi a que fala o seguinte: “Todo o direito do mundo foi adquirido pela luta; esses princípios de direito que estão hoje em vigor tiveram de ser impostos pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo direito, tanto o de um povo como o de um indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo.”
“A luta está para o direito como o trabalho para a propriedade”
“Se se quiser falar da paz sem a luta, do gozo sem o trabalho, torna-se mister pensar nos tempos do paraíso, porque nada se conhece na história que não seja o resultado de penosos e contínuos