A Literatura Infantojuvenil Contra O Bullying

A literatura infantojuvenil contra o bullying: estratégias e planos de ação

A palavra bullying, ainda sem tradução em língua portuguesa, é derivada do verbo inglês bully, que significa usar a superioridade física para intimidar alguém

O termo tem sido adotado em vários países do mundo para designar qualquer tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo, utilizado para amedrontar ou constranger alguém sem motivação evidente. Caracteriza-se por se processar dentro de uma relação desigual de poder, sendo esta fundamental para garantir o silêncio e a intimidação da vítima. São vários os fatores que propiciam a passividade das vítimas diante dos agressores: menor estatura, menor força física, medo de uma exposição ainda maior perante o grupo, baixa autoestima – firmada sobretudo na internalização e aceitação, embora dolorosa, do que lhes é imputado. Desrespeito, rejeição social, exclusão, danos físicos, morais e materiais, maus-tratos, ofensas, gozações, insultos, perseguições, difusão de fofocas ou comentários pejorativos sobre a família ou proveniência das vítimas, humilhações, ameaças, chantagens, intimidações, imputação de apelidos – quase sempre associados a diferenças quanto à cor da pele, características físicas, orientação sexual, opção religiosa, nível de renda – são manifestações claras do fenômeno.

DOENÇAS E SINTOMAS RELACIONADOS
As agressões podem ser expressas de forma física, verbal, psicológica ou como cyberbullying, praticado através de mensagens eletrônicas via internet ou celular. Quanto ao cyberbullying, vale lembrar que são muitas as comunidades do Orkut que celebram e/ou difundem a intolerância entre as pessoas. A legislação brasileira não prevê punições específicas para esse tipo de prática, mas isso não impede que a Constituição Federal, o Código Civil e o Código Penal sejam acionados em defesa das vítimas.
As vítimas sentem dificuldades na elaboração de imagens e ideias positivas a respeito de si mesmas, sendo-lhes