A linguagem do corpo

A linguagem do corpo e a Comunicação nas Organizações

O artigo “A linguagem do corpo e a Comunicação nas Organizações”, discorre sobre a importância da linguagem não-verbal nas relações internas das organizações.

Segundo Góis, Nogueira e Vieira, a comunicação não é somente a linguagem verbal, mas também a não-verbal, já que esta também faz parte do processo de comunicação, uma vez que ela complementa o que está sendo dito. Ou seja, todos os gestos possíveis que o corpo apresenta, formam um conjunto para essa compreensão. E o ser humano, na sua comunicação, sem perceber, apresenta essa linguagem, pois o corpo fala através de expressões: olhares, gestos, posturas, ritmo de voz, tom, o que facilita a compreensão do enunciado a ser transmitido.

Para tanto, as autoras enfatizam que estudiosos como, Wiell e Tampakow (1982), ressaltam a importância da linguagem corporal: “a necessidade de se observar o olhar, o sorriso e o posicionamento dos membros, das mãos e dos pés, porque essas posturas e expressões estão carregadas de significado”. Dessa forma, é possível perceber que tanto a linguagem verbal como a não-verbal estão juntas, pois uma complementa a outra.

Há que enfatizar também a importância da linguagem não-verbal na prática das relações entre indivíduos no ambiente de trabalho, esse processo de comunicação contribui para o desenvolvimento das relações interpessoais, deixando o trabalho mais eficaz. Segundo as autoras: No ambiente de trabalho, além das singularidades pessoais, há situações conflituosas, tensas, em que interesses pessoais podem gerar ansiedade, descontentamento, receio, enfim, um intricado conjunto de fatores difíceis de se identificar somente por meio da palavra. Em uma reunião, em que profissionais dos mais diversos níveis hierárquicos discutem problemáticas comuns, porém conflituosas, é possível identificar, através da linguagem corporal, quem verdadeiramente está aborrecido, contrariado, satisfeito, na defesa ou no ataque. De