A linguagem do advogado. Ela deve ser diferente da linguagem de outro profissional? Em que sentido? Por quê?
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Acredito que a comunicação escrita seja a principal ferramenta de trabalho dos advogados, por isso a necessidade de que seja clara e convincente. Outras categorias profissionais também possuem uma linguagem própria, como por exemplo os médicos, engenheiros, policiais e empresários que, em sua comunicação particular, tem palavras e expressões desconhecidas de quem não atua na área, mas que em seus ambientes de trabalho vem a ser a melhor forma para se expressarem. A advocacia atualmente vive um processo de modernização à nova realidade social, oferecendo sistematicamente novas soluções jurídicas, com o objetivo de atender necessidades, expectativas e exigências que surgem a cada dia na sociedade. No entanto, apesar de estar ocorrendo esta importante adaptação, alguns setores continuam utilizando métodos antigos na elaboração de textos jurídicos, assim como muitos advogados elaboram suas defesas com termos que vão além da necessidade de comunicar uma ideia específica, gerando processos que são verdadeiros desafios para aqueles que precisam entender o teor dos argumentos apresentados. Ao produzir uma redação, deve-se ter a percepção, principalmente para nós que estamos aprendendo essa profissão, de acreditar estar praticando uma comunicação escrita de alto nível, quando na verdade está sendo produzindo textos confusos que deixam tanto o Direto quanto os fatos em segundo plano. Também deve sempre ser levado em conta a capacidade de compreensão de seu público e o trato com os clientes, que muitas vezes desconhecem a linguagem forense. Desta forma, entende-se que sim, o advogado deve ter uma linguagem diferenciada de outras categorias profissionais, até porque, conforme citado anteriormente, cada profissão tem suas particularidades, porém, os advogados ou nós, futuros profissionais do Direito, não devemos dificultar o entendimento de quem quer que venha a estudar ou ouvir sobre algum