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O ato de comunicação é essencial para a sobrevivência do homem na sociedade. O sujeito que não se comunica está fadado não só ao isolamento, mas também ao fracasso pessoal e profissional. Isso porque a comunicação é a base das relações sociais e profissionais. Nesse sentido, o domínio dos processos comunicativos é uma ferramenta de ascensão e projeção no âmbito das relações de trabalho. O homem, como enfatiza Ronaldo Xavier (2001), autor voltado para a sistematização da comunicação e do português no Direito, tem uma ampla capacidade de desenvolver técnicas de comunicação, criar símbolos, representar ideias, criar cultura. João Alfredo Medeiros Vieira (1991) enfatiza que o homem, por meio de sua inteligência efetua a atividade intelectual, processando seu pensamento para provocar entendimento através de um conjunto de ações que representam o seu conhecimento. E, graças a essa habilidade de expressão, o homem tem construído diferentes formas para estabelecer comunicação, como o uso de signos convencionais, os gestos, o movimento, a expressão facial, a música, a pintura, a palavra, etc. A todas essas formas de comunicação que produzem significados dá-se o nome de linguagem.
"Linguagem é um conjunto de sinais convencionais para exprimir estados de consciência." (VIEIRA, 1991, p. 36)
"Linguagem é todo conjunto de sinais que podem ser utilizados ou empregados na comunicação (processo comunicacional)." (GONÇALVES, 2002, p. 19)
Os sinais são os recursos utilizados pelos homens para expressão pensamentos e ideias. Todos esses sinais constituem a linguagem, que, portanto, é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si, desenvolvem conhecimento e transmitem mensagens. Como sublinha Wilson José Gonçalves, "A linguagem é o instrumento que permite a convivência e o desenvolvimento humano e social" (GONÇALVES, 2002, P. 19).
Como o homem é dotado da capacidade de pensar e refletir diferencia-se dos outros seres por usar