A liberdade dos servos
A liberdade dos servos
Hoje, de maneira muito intensa, têm-se pregado sobre a liberdade. Essa discussão já era travada, desde muito antes, pelos filósofos da Antiguidade e veio se desenvolvendo até a época contemporânea. O debate sobre a servidão cristã, apresentada como subordinação às outras pessoas, envolveu em tempos passados e, ainda hoje, instiga muitos pensadores.
O termo Liberdade recebe atualmente, como que por consequência da evolução dos pensamentos à ela dirigidos, o esteriótipo de “fazer ser”. Mas o que seria fazer ser? Fazer ser significa construir a realidade a partir das suas próprias premissas, servindo-se da sua própria razão. Seria então, abidicar-se dos paradigmas e criar uma nova realidade, fixar novos limites e experimentar sem culpa. A vida se transforma em um palco onde esperimenta-se as convicções criadas na mente sem a interferência dos experimentos já existentes.
Nese contexto, viver-se-ia em uma folha de papel em branco e com uma caneta na mão, com total autonomia para escrever e ilustrar a vida da maneira que seu consciente lhe ditar e ter a escolha de rasurar e substituir a folha quando o experimento definhar-se. Ter liberdade seria estar de frente a todos os recursos e oportunidades do mundo, e poder escolher de livre vontade o que levar ou não para si. Frente a esses motivos e convicções, desenvolve-se um entrave entre esses pensamentos e a filosofia cristã. Fala-se - também a respeito de quaisquer crenças - que a doutrina, as tradições e os princípios aprendidos na igreja limitam e condicionam o homem a viver de acordo com uma realidade que não foi pensada nem escolhida por ele, mas lhe foi imposta como valor moral seja pela família, seja pela sociedade em geral. Entretanto, afirma-se isso porque desconhece-se a verdadeira essência do ser cristão. Seguir o cristianismo é uma atitude de libertação e livre escolha, ainda que discordem abordando a ideia de que hoje ensina-se a doutrina desde de