familia
Detestada pela corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que significa "mulher austríaca" e autre-chienne, que significa "outra cadela"), Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.1
Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de setembro de 1792; a família real foi posteriormente presa na Torre do Templo. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante,2 sendo o assunto de vários livros, filmes e outras mídias. Alguns acadêmicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e superficial, atribuindo-lhe o início da Revolução Francesa; no entanto, outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e que as opiniões a seu respeito deveriam ser mais simpáticas.3 4