a jornada do heroi
Vogler
1. Mundo Comum Porque tantas histórias são jornadas que levam heróis e público para Mundos
Especiais, a maioria delas começa estabelecendo um Mundo Comum como base de comparação.
O Mundo Especial da história só é especial se podemos vê‐lo em contraste com um mundo coGdiano do qual o herói se distancia. O
Mundo Comum é o contexto, a primeira base e o background do herói.
2. O Chamado da Aventura Várias teorias de roteiro usam outros nomes para o Chamado da Aventura, tais como o incidente inicial, catalizador ou gaGlho. Todos concordam que algo tem que acontecer para que a história comece a fluir, uma vez que o trabalho de apresentar o personagem principal esteja feito.
O Chamado da Aventura pode vir na forma de uma mensagem ou um mensageiro. Pode ser um novo evento como uma declaração de guerra, ou a chegada de um telegrama dizendo que os bandidos acabaram de sair da prisão e chegarão à cidade no trem do meio‐ dia para balear o xerife.
3. A Recusa ao Chamado É natural que os heróis reajam de primeira tentando evitar a aventura. Até Cristo, no
Jardim de Getsêmani na véspera da
Crucificação, rezou: “Afasta de mim este cálice.” Ele estava simplesmente checando para ver se havia um jeito de evitar a provação. Será ela realmente necessária?
4. Encontro com o Mentor Às vezes a idéia de recusar o Chamado até ter Gdo tempo para se preparar para a “zona desconhecida” não é tão má. Na mitologia e no folclore essa preparação pode ser feita com a ajuda da figura protetora e sábia do Mentor, cujos muitos serviços ao herói incluem proteger, guiar, testar, treinar e fornecer presentes mágicos.
5. Travessia do Primeiro Limiar O herói está agora no limiar do mundo da aventura, o Mundo Especial do Segundo Ato.
O chamado foi ouvido, dúvidas e receios foram expressados e afastados e toda a preparação necessária foi feita.