Jornada do heroí

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE LETRAS

DEPARTAMENTO DE DESIGN E MODA

MÁSCARAS REVESTIDAS

Isadora Tardelli A. da Silva e Jéssica C. Mori[i]

Resumo:

Este artigo visa analisar o filme Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar (1995) sob os preceitos do monomito campebliano pela visão de Christopher Vogler (2006). Consiste no fato de que narrativas têm início, meio e fim, assim, o protagonista - herói - vestindo roupas e com costumes locais, ao ver algo se transformar à sua frente, passa a agir em função de tal transformação em meio a outros arquétipos - arauto, mentor, pícaro, sombra e camaleão - ou situações. Tais arquétipos aparecem nas produções cinematográficas por emanarem do inconsciente coletivo e a criativa disposição desses em um enredo resulta no sucesso de um filme.

Palavras-chave: Monomito. Arquétipo. Filme.

1. Introdução O presente trabalho tem como objetivo avaliar o enredo do longa-metragem Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar (1995) por meio dos preceitos analisados no livro “A jornada do escritor” de Chritopher Vogler (2006); a teoria utilizada tem embasamento na estrutura do monomito campebliano o qual enumera os componentes padrões que encadeiam o sucesso de uma narrativa, seja esta uma história escrita ou um filme. Além disso, aborda os estágios necessários para a jornada do herói – desde o mundo comum ao retorno com o elixir – bem como engloba os arquétipos definidos nos estudos de Carl G. Jung a cerca do inconsciente coletivo; entre os quais se tem: o herói, o arauto, o mentor, o pícaro, a sombra e o camaleão. A contribuição esperada por este estudo tange assuntos pertinentes ao funcionamento e a ordem presentes no enredo de uma narrativa os quais se mantêm constantes, além dos componentes cinematográficos como o figurino e a trilha sonora que são indispensáveis ao melhor