a jornada de trabalho
1. Os limites da jornada de trabalho
- Na compra e venda de mercadoria, o valor é em cima do trabalho necessário, na venda da mão-de-obra também, sendo o valor medido pela necessário a vitalidade do trabalhador.
- A grandeza total da jornada de trabalho é medida tanto pelo “necessário”, quanto pela variação do mais-trabalho
- O limite mínimo da jornada de trabalho seria as horas necessárias para que o trabalhador produzisse o equivalente a sua subsistência, dentro de uma lógica capitalista, isso não deve ocorrer; o limite máximo esbarra nas necessidades físicas e sociais do trabalhador.
- O capitalista compra a força de trabalho e com ela busca a essência do capital: aumentar o valor do capital. “O tempo durante o qual o trabalhador trabalha é o tempo durante o qual o capitalista consome a força de trabalho que comprou. Se o trabalhador consome seu tempo disponível para si, então rouba ao capitalista.”
- O capitalista, uma vez que comprou a força de trabalho e agora ela lhe pertence, procurar tirar dela o maior proveito de seu valor de uso possível, até mesmo transformar uma jornada de trabalho em duas.
- O vendedor da mercadoria “força de trabalho”, encontra-se no direito de negociar o valor de seu produto, por outro lado, o comprador (o capitalista) vê-se no direito de fazer o que bem entende com a mercadoria que acaba de comprar.
- “E assim a regulamentação da jornada de trabalho apresenta-se na história da produção capitalista como uma luta ao redor dos limites da jornada de trabalho — uma luta entre o capitalista coletivo, isto é, a classe dos capitalistas, e o trabalhador coletivo, ou a classe trabalhadora.”
2. A avidez por mais-trabalho. Fabricante e boiardo
- O mais trabalho sempre existiu, “E assim a regulamentação da jornada de trabalho apresenta-se na história da produção capitalista como uma luta ao redor dos limites da jornada de trabalho — uma luta entre o capitalista coletivo, isto é, a