A invenção dos direitos humanos
A obra em questão trata da temática dos direitos humanos, estudando o aspecto histórico construído ao redor dos direitos fundamentais, com muita propriedade, ao destacar que “por quase dois séculos, apesar da controvérsia provocada pela Revolução Francesa, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão encarnou a promessa de direitos humanos universais”. Esta obra, A invenção dos Direitos Humanos: uma história, é uma tradução nascida de seu livro, Inventing Human Rights do ano de 2007. Nesta obra nos deparamos com cinco capítulos que traçam e buscam alertar o leitor sobre a problemática, o valor da proteção, manutenção e do respeito aos direitos humanos.
A INVENÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Na obra trata-se do interesse da autora perante o assunto abordado que envolve os direitos humanos. A autora não ignora a participação do indivíduo, do “eu”, na mudança do pensamento, da postura social, da cultura e da política. Nos deparamos com cinco capítulos que traçam e buscam alertar o leitor sobre a problemática, o valor da proteção, manutenção e do respeito aos direitos humanos. No primeiro capítulo da obra “Torrentes de Emoções”, a autora aponta uma forma muito fácil de aprendizado das normas sociais: a utilização de romances para se criar uma atmosfera favorável ao tema central ou como uma forma de influenciar o leitor a ‘tomar gosto” pelo tema (direitos humanos) e que pudesse analisá-lo de forma crítica, que por muitas vezes, se apresentava implícito nos textos dos romances. O termo “direitos do homem” começou a circular em francês depois de sua aparição em O contrato social, de Rousseau. Em Tratado sobre a tolerância, por ocasião da morte de Jean Calas, que fora torturado e condenado à morte, também em 1762, Voltaire usou pela primeira vez a expressão “direito humano”. A tortura tornou-se corrente nas obras contemporâneas, uma vez que a tortura judicialmente supervisionada para extrair confissões tinha sido reintroduzida na maior parte