Resenha do Livro: A Invenção dos Direitos Humanos
Introdução
O direitos humanos são de natureza universal, priorizando a dignidade de toda pessoa. Por isso são direitos inquestionáveis, ou seja, todos possuem o direito de obtê-los. Disso, surgiram grandes preocupações e debates sobre sua proteção e como se desenvolveram durante os séculos.
A obra de Lynn Hunt, “A Invenção dos Direitos Humanos: uma história”, aborda a história do surgimento desses direitos, bem como surgiram as preocupações com tais.
A autora desenvolveu o seu texto com base no surgimento de 3 declarações, quais sejam: a Declaração da Independência dos Estados Unidos, de 1776, a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, que surgiu na Revolução Francesa, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, criada pelas Nações Unidas.
A Invenção dos Direitos Humanos: uma história
Em um primeiro momento, a autora aborda o início da menção ao que se chamaria futuramente direitos humanos, pois não se utilizava esta escrita, mas o significado era o mesmo. Diz Thomas Jefferson: “Consideramos estas verdades autoevidentes: que todos os homens são criados iguais, dotados pelo seu Criador de certos Direitos inalienáveis, que entre estes estão a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade.”
Logos após, na França, surge também referência a tais direitos, chamados de “direitos naturais”, que eram inalienáveis. Muitos foram as controvérsias decorrentes desses pensamentos sobre estes direitos, advindos da própria Revolução Francesa.
Porém, a Declaração Universal dos Direitos Humanos trouxe a evidência dos direitos humanos como universais e inalienáveis, tendo todos direito a eles. E o que a autora quer deixar claro é que o que veio na Declaração de 1948 é que todos os homens são iguais e livres também estava previsto na Declaração de 1789.
Mas, o problema exposto no livro era que mesmo esses direitos serem autoevidentes, eles não eram universalmente reconhecidos, levando um bom