A instrumentalidade do processo - Candido Rangel Dinamarco
(CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO)
A PROPOSTA
O objetivo central da obra A Instrumentalidade do Processo de Cândido Rangel Dinamarco é traçar uma nova perspectiva quanto ao Processo Civil. A ideia é pôr o sistema processual como objeto de análise, procurando definir melhor seus objetivos e seus resultados e integrando-o com os escopos social, do poder e do Estado. Diante da sociedade que hoje se vive, é de fundamental relevância trazer para o mundo dogmático influências políticas, sociais e econômicas afim de que os trabalhos jurídicos tornem-se mais íntimos dos membros da população. É imprescindível a aproximação daquele que julga e daquele que é julgado para que assim sejam melhores supridas as ânsias dos cidadãos às quais a ciência jurídica processual é tutora. O abismo existente no Processo Civil entre o formalismo e a realidade fática é motivo de forte descrença na Justiça. O distanciamento entre o homem e o sistema são significativos, gerando ressalvas por parte daquele quanto aos resultados que podem ser obtidos. Além disso, falta pro atividade na busca de uma humanização, de uma eliminação das mazelas que envolvem essa problemática, seja por parte do funcionário do judiciário ou dos demais membros da sociedade. É preciso dar uma releitura à ciência processual com ênfase em uma maior praticidade, em uma maior objetividade, aperfeiçoando o seu alcance social. A proposta dessa obra é a abertura do sistema processual para as críticas que devem ser feitas. Trazê-lo para fora do isolamento. Repensar suas técnicas e a forma de aplicação de suas normas. É preciso humanizar a ciência processual através do estudo dos obstáculos postos diante das missões recebidas. A complexidade dos formalismos dificultam a racionalização do processo de sobremaneira que tornam inviável a concretização dos seus escopos. O que se procura é reformular os pensamentos processualista e realizar