A inovação como fator estratégico de sobrevivência e competitividade
Nesse novo contexto, a inovação – entendida em suas dimensões tecnológica, organizacional e institucional – assume importância ainda mais destacada. A intensificação dos processos de adoção, difusão de inovações e sua posterior superação, implica que o tempo necessário para lançar e comercializar novos produtos tem-se reduzido e que os ciclos de vida dos produtos e processos estão também menores.
Tal percepção tem levado alguns autores a qualificar a nova economia como “economia da inovação perpétua”. A capacidade de gerar e absorver inovações é, portanto, vista como elemento-chave da competitividade dinâmica e sustentável. Incrementar o processo de inovação requer o acesso aos conhecimentos e a capacidade de apreendê-los, acumulá-los e usá-los. O caráter complexo e dinâmico dos novos conhecimentos requer ênfase especial no aprendizado permanente e interativo, como forma de indivíduos, empresas e demais instituições tornarem-se aptos a enfrentar novos desafios e capacitarem-se para uma inserção mais positiva no novo cenário.
Novos formatos organizacionais
Os formatos organizacionais que estimulam os processos de aprendizagem coletiva, cooperação e dinâmica inovativa assumem importância ainda mais fundamental para o enfrentamento de novos desafios colocados pela difusão da era do conhecimento.
Por um lado, ressalta a tendência à maior integração das diferentes funções e unidades – pesquisa, produção, administração, marketing, etc. – de uma mesma organização.
De outro, destacam-se os novos padrões de cooperação e competição entre os diversos agentes políticos, sociais e, sobretudo, econômicos, interligados em escala planetária. Os novos formatos organizacionais com base na interligação de empresas produtoras, fornecedoras, comercializadoras e prestadoras de serviços e delas com outras instituições, requerem também equipamentos e metodologias operacionais