A influência religiosa nas obras de bosch
Em tempos em que a Igreja tinha lugar de destaque em cada casa e a suas palavras se tornavam lei o tema principal do trabalho foi escolhido. O Jardim das Delícias tem temas hereges e santos, como o céu e o inferno, a criação, a luxúria como algo a não se ter vergonha, padres etc. Assim notamos o que Bosch queria retratar em seus quadros, especialmente este, que com a volta da Inquisição deixou a população “extremamente sensível ás questões do dogma e da doutrina certa” (BOSING, 1991). Mas este medo só vez com que os inúmeros conventos e mosteiros nas cidades ficassem com um grande numero de pessoas querendo se salvar do pecado, porém havia uma competição entre eles.
“O grande número de conventos e a sua concorrência econômica parecem ter criado certa hostilidades entre os cidadãos e as ordens, refletindo-se também esta problemática na arte de Bosch.” (BOSING, 1991). O meio em que Bosch vivia trazia inspiração para suas obras, ele até pertencia a uma confraria que se dedicava ao culto da Virgem, “uma associação de homens e mulheres leigos e religiosos” (BOSING, 1991). Esta confraria era abastada e seus devotos contratavam músicos que cantavam nas missas e festas religiosas, então assim começou sua relação com o