A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE NA APRENDIZAGEM ACADÊMICA
Devido à sobrecarga de informações e de aptidões exigidas por parte das relações de trabalho e interpessoais que recaem sobre o Homem Contemporâneo, muitas pessoas sofrem de Estresse (ou do inglês: Stress) ou se auto-diagnoticam como “estressadas”.
A primeira pessoa a definir “Estresse” foi o médico endocrinologista austríaco-canadense Hans Selye, conceituando-o como qualquer adaptação requerida à pessoa.
Em seus estudos, Selye observou que o estresse produzia reações de defesa e adaptação frente ao agente estressor. A partir dessas observações, ele descreveu a Síndrome Geral de Adaptação (SAG), que pode ser entendida como “o conjunto de todas as reações gerais do organismo que acompanham a exposição prolongada do estressor” (CAMELO; ANGERAMI, 2004, s/p).
Segundo Camelo e Angerami (2004), a Síndrome se apresentaria em três fases, descritas na tabela abaixo:
(QUADRO 1: Fases do Estresse) A conversão de um agente estressante em uma possível doença é explicado sob o modelo da hiper-reatividade:
[...] o modelo da hiper-reactividade induzida pela personalidade sugere que certas pessoas, devido à tendência para avaliar as situações como mais stressantes que o apropriado, ou, por comportamentos que resultam em respostas neuroendócrinas elevadas, têm predisposição para responder aos stressores com reactividade fisiológica exagerada, o que, se for elevado em intensidade e/ou frequência, pode aumentar o risco de doença (GONZALEZ; RIBEIRO, 2004, [s/p]).
O aparecimento da fase de alarme (1ª fase) em uma pessoa pode repercutir de forma negativa (também chamado de distresse, a forma mais conhecida) ou de forma positiva (ou eustresse). Suas manifestações fisiológicas são parecidas, mas no quesito emocional as reações a ele são muito diferentes: “O eustresse motiva e estimula a pessoa a lidar com a situação. Ao contrário, o distresse acovarda o indivíduo, fazendo com que se intimide e fuja da situação” (ISMA-BR, 2001, [s/p]).