a influencia islâmica nas insurreições negras no Brasil
Precisamos partir do pressuposto de que não conhecemos ao certo as origens e as etimologias das palavras que foram aplicadas ao longo da história, pois a mesma não fora contada pelo povo brasileiro em sua integra e sim pela hegemonia branca da época, onde negros libertos e mulheres não tinham direito à educação nem a voz para nada e assim nossa verdadeira história fora se esvaindo em meio ao vão da oralidade e pouco podemos ter hoje de veracidade. Para começarmos a falar da influência negra na maioria das insurreições do Brasil devemos deixar claro que foram estudos antropológicos, de oralidade e observação nada consta nos anais brasileiros, pois, a história ainda não foi reescrita por não fazer parte da intensão da elite brasileira esta mudança, para que o povo brasileiro continue acreditando na suposta superioridade deles, folgo em saber e acreditar na mudança que já está acontecendo. Não fugindo do assunto principal desta palestra volto ao tema fazendo alusão à terminologia Quilombo, que é um termo que à priori tem origem Bantus e, como a maioria dos termos, são associados aos Nagôs e Jejes, assim como a religiosidade e às características, o que se sabe é que são os quilombos inegavelmente um caminho da resistência negra no Brasil, porém o que não é falado é que a grande maioria dos negros que influenciavam as fugas e que originavam os quilombos eram negros que vieram de África muçulmanos e ou foram iniciados no islã nas próprias senzalas onde seus senhores não sabiam nem ler ne escrever eles se comunicavam através de escrita árabe, pois era o árabe e a religião muçulmana que união as diferentes tribos que aqui chegaram tais como Bantus, Mandengues, Fulanis, Haussas, Monjolos e Imalês,