A Ind Stria Cultural
O conceito de indústria cultural foi criado por Theodor Adorno e Max
Horkheimer e se tornou central para os estudos culturais e as análises de mídia. A cultura como mercadoria: Horkheimer, Adorno, Marcuse e outros referiram-se com o termo indústria cultural à conversão da cultura em mercadoria, ao processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista, ocorrido nas primeiras décadas do século XX.
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A Indústria Cultural
Em essência, o conceito não se refere pois às empresas produtoras, nem às técnicas de comunicação. A televisão, a imprensa, os computadores etc. em si mesmos não são a indústria cultural: essa é, sobretudo, um certo uso dessas tecnologias. Noutras palavras, a expressão designa uma prática social, através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo no mercado.
A Indústria Cultural no contexto capitalista A prática da indústria cultural explora necessidades e predisposições individuais que não são criadas por ela, mas, sim, pelo processo histórico global da sociedade capitalista. Então, é entendida como instrumento de reprodução das relações dominantes e será responsabilizada por anular as consciências dos indivíduos para garantir uma adesão irrestrita aos valores do sistema social dominante, o capitalismo.
A Indústria Cultural no contexto capitalista Com isso, os pensadores de Frankfurt propõem que a investigação sobre a indústria cultural deve relacionar a estrutura e a forma dos produtos ás condições de sua recepção, o que implica considerar fatores sociais, econômicos, culturais e políticos das sociedades contemporâneas.
Isso significa considerar os receptores como membros de uma sociedade capitalista com especificas características que constringem o processo receptivo e que constituem o cenário para que o efeito se dê. Portanto, para a teoria critica o efeito não é conseqüência da transmissão de mensagens ou conteúdos específicos, mas da