Ind Stria Cultural
Sociedade
em que a grande maioria da população se acha envolvida, seguindo modelos de comportamento generalizados, na produção em larga escala, na distribuição e no consumo dos bens e serviços, tomando igualmente parte na vida política, mediante padrões generalizados de participação, e na vida cultural, através do uso dos meios de comunicação de massa.
Ortega e Gasset
O
conceito de “homem-massa” faz elucidação à ideia do conformismo, que depois havia de ser considerado como próprio da sociedade de massa.
O homem-massa se sente à vontade quando é igual a “todo o mundo”, isto é, à massa indiferenciada.
Erich Fromm
“Conformismo de autômatos”, o indivíduo deixa de ser ele próprio, tomando-se totalmente igual aos demais e como os outros querem que ele seja. O preço disso é a perda do “eu genuíno”, da subjetividade da pessoa, que acaba por buscar uma identidade substitutiva
(“pseudo-eu”) na contínua aprovação e no contínuo reconhecimento por parte dos outros. Escola de FRANKFURT
Círculo
de filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista, que se uniram no fim da década de 20. Estes intelectuais cultivavam a conhecida Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram Theodor Adorno, Max
Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse,
Leo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas, entre outros. Esta corrente foi a responsável pela disseminação de expressões como ‘indústria cultural’ e ‘cultura de massa’.
Theodor Adorno
Filósofo e sociólogo alemão, projetou-se como um dos críticos mais ácidos dos modernos meios de comunicação de massa. Ao exilar-se nos Estados
Unidos, entre 1938 e 1946, percebeu que a mídia não se voltava apenas para suprir as horas de lazer ou dar informações aos seus ouvintes ou espectadores, mas fazia parte do que ele chamou de indústria cultural. Um imenso maquinismo composto por milhares de aparelhos de transmissão e difusão que visava produzir e reproduzir um clima conformista e dócil na