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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS 14
1 INTRODUÇÃO A Comunicação Alternativa e Ampliada é definida como uma maneira alternativa à comunicação oral e escrita que compreende o uso de gestos, sinais manuais, expressões faciais, pranchas com símbolos pictográficos, pranchas de alfabeto, comunicadores de voz gravada ou sintetizada até sistemas sofisticados de computador (Glennen, 1997). O trabalho da Comunicação Alternativa engloba uma série de símbolos, recursos, estratégias e técnicas para auxiliar o desenvolvimento de uma comunicação complementar. Os símbolos são as representações visuais, auditivas ou táteis de um conceito; os recursos são os objetos ou equipamentos utilizados para transmitir as mensagens e podem ser as pranchas de comunicação, os comunicadores ou o computador; as técnicas são as formas como as mensagens são transmitidas e as estratégias referem-se ao modo como os recursos da comunicação alternativa são utilizados (Gill, 1997). No Brasil, como em muitos outros países, os símbolos Bliss (Bliss, 1965) foram os primeiros símbolos utilizados no trabalho de comunicação alternativa. Esse sistema começou a ser empregado pela Associação Educacional Quero-Quero, em São Paulo, no final da década de 70 com alunos com quadro de paralisia cerebral, mas com boa linguagem receptiva. Esse sistema não se mostrou muito eficiente para o trabalho com crianças pequenas ou estudantes com dificuldades cognitivas severas. No final dos anos 80 os sistemas PIC Pictogram Ideogram Communication, (Maharaj, 1980) e o sistema PCS Picture Communication Symbols (Johnson, 1981, 1985) foram introduzidos em escolas de São Paulo e Florianópolis. A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em