A importância das moedas no contexto macroeconomico no brasil atual
A partir de 1939, o governo começou a se preocupar em gerenciar e dimensionar o modelo econômico, assinalando e normatizando as formulações econômicas, participando ativamente da economia como agente produtor e consumidor, ou então interferindo somente como regulador.
No período que vai de 1939 a 1956 aconteceram transformações relevantes no sentido e no alcance das formulações econômicas, à proporção que a ocasionalidade e o perfil setorial cederam lugar a uma maior abrangência do planejamento, assim como também foram criados órgãos específicos a fim de formular e gerenciar os planos.
O primeiro plano formulado e gerenciado pelo governo brasileiro foi o Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional, em 1939, que, embora tenha atingido uma alta taxa de realização e de equilíbrio orçamentário, não gerou efeito sobre o processo econômico produtivo; restringiu-se apenas à órbita governamental.
O Plano de Obras e Equipamentos, em 1943, baseou-se no Plano Especial, seguindo a mesma trilha e obtendo os mesmos resultados, ou seja, conseguiu uma formulação organizacional do governo.
O Plano SALTE, em 1950, que era referente à saúde, alimentação, transporte e energia, inseriu a formulação indicativa para o setor privado e o consentimento de linhas especiais de crédito, criando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, atual Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, como normatizador e regulador desse processo. O Programa de Metas, elaborado para o período que vai de 1956 a 1961, pressupôs a existência de pontos de estrangulamento e estabeleceu objetivos globais e setoriais no intuito de romper os segmentos estrangulados, através de uma ação conjunta com o setor privado. Os programas apresentados ao setor privado não tiveram como ser cumpridos, devido a vários motivos, e o governo passou a interferir de maneira mais direta na economia, mantendo o controle