Economia
Atual Situação
No segundo semestre de 2010, o processo de recuperação da economia global seguiu em ritmo moderado. Nos mercados emergentes, o crescimento das economias manteve-se firme, em especial na China, implicando, em vários países, o inicio da retirada dos estímulos monetários e fiscais adotados após o agravamento da crise financeira. No Brasil, a moeda norte-americana acumulou desvalorização de 7,1% frente ao real nos sete meses encerrados em janeiro, quando registrou R$ 1,67. Perante o euro, entretanto, o real desvalorizou-se em 3,9% no mesmo período, o que corrobora a tendência de enfraquecimento do dólar em relação às demais moedas. Em meados de outubro, houve reversão pontual dessa tendência em função da piora do cenário internacional, com o ressurgimento de temores quanto aos efeitos do aperto monetário introduzido na China e à sustentabilidade fiscal de alguns países europeus, que perduraram mesmo após o socorro da Irlanda. Em meados de novembro, o excesso de liquidez nos mercados internacionais trouxe novamente volatilidade à taxa de câmbio em razão do ingresso de recursos no pais , o que contribuiu para que o Banco Central do Brasil (BCB) mantivesse a política de acumulação de reservas internacionais, que chagaram a US$ 298 bilhões em janeiro, no conceito de liquidez internacional, aumento de 17,6% em relação a junho. O fluxo positivo de capitais para o Brasil relaciona-se no âmbito domestico, com a robusta expansão da ati9vidade econômica. A demanda forte, aliada ao crescente nível de utilização de capacidade instalada,traduziu-se em pressões inflacionarias ao longo de 2010, levando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a patamares superiores ao centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No segundo semestre, uma serie de fatores contribuíram para a perspectiva de redução dos riscos inflacionários, o que se refletiu na estabilidade do Índice de Atividade