A importância da química orgânica nos alimentos
A descoberta do fogo foi um marco na Química Orgânica, foi a partir daí que essa ciência passou a ser conhecida. Podemos considerar que quase todos os compostos que sofrem combustão são compostos orgânicos. Os seres humanos utilizam a orgânica desde a Antigüidade, é claro que não era do conhecimento de nossos ancestrais que materiais como o álcool etílico obtido da fermentação do suco de uva se tratava de uma substância orgânica. Os estudos dessa ciência começaram somente no final do século XVIII e começo do século XIX. Foi a partir desta data que os químicos da época começaram a se dedicar e realizar importantes descobertas, uma delas foi pesquisando substâncias encontradas em organismos vivos, notaram então que essas substâncias apresentavam propriedades diferentes das obtidas a partir de compostos minerais. Esta descoberta permitiu a divisão entre as Químicas Orgânica e Inorgânica, sendo que essa última se identifica pela presença de minerais. Os compostos orgânicos contêm a presença do elemento carbono em sua composição, eles fazem parte dos seres vivos, estão presentes no organismo humano na forma de lipídios, proteínas e carboidratos (60% em massa). Mas para um composto ser orgânico não é preciso apenas átomos de carbono em sua composição, como por exemplo, o açúcar. Os carboidratos em geral como o açúcar comum, a celulose e a glicose, contêm em sua composição carbono, hidrogênio e oxigênio. Além dos compostos orgânicos naturais existem também os sintetizados que revolucionaram e causaram modificação nos hábitos de vida. Essas são algumas substâncias Orgânicas que constituem materiais comuns presentes em nosso dia-a-dia.
- Analgésico: esse medicamento tem como componente orgânico natural a morfina e artificial a aspirina.
- Adoçantes: substâncias orgânicas naturais (sacarose e glicose), e artificiais (aspartame e sacarina).
- Etileno-glicol: é um diálcool utilizado como agente umectante em doces, solvente