O movimento da morte de Deus
O início do movimento da morte de Deus está ligado ao filósofo e poeta alemão Friedrich Nietzsche (1844 - 1900), tratando da futura vitória do homem amoral sobre a moral do cristianismo. Modernamente, o movimento ganhou força por meio de alguns teóricos com Karl Barth, colocando a religião com uma tentativa humana de se chegar a Deus. Abrindo caminho para Bonhoeffer com seu “cristianismo sem religião”, defendendo o conceito de um totalmente outro, traduzindo-se por um Deus totalmente desnecessário. Tais conceitos revolucionaram a forma de pensar a respeito de Deus, e consequentemente surgiram manifestações de diversos seguimentos religiosos, como evangélicos que usaram tal afirmação para uma reflexão sobre o que é realmente crer na existência de Deus. Do lado católico romano conservador também surgiram manifestações diversas, como aqueles que se esmeravam em adaptar a religião às novidades profanas, pretendendo libertar a fé de compromissos com o mundo, acabando por aderirem ao triunfalismo, postulando concepções alienantes como uma Teologia sem Deus, a igreja do Deus morto, espiritualidade do ateísmo e cristianismo sem religião. Foi exatamente analisando o comportamento dos cristãos modernos que, profanando o nome de Deus, os teólogos Cox, Vahanian, Hamilton, Van Buren e Altizer, lançaram idéias puramente secularistas impulsionando tal movimento. O teólogo norte-americano Harvey Cox, sugere que os cristãos participem do novo mundo secularizado e elaborem uma teologia que venha a se adaptar as condições sociais e tecnologias modernas. Para ele, o processo atual de modernização parte do próprio Deus, como meio de livrar o homem do cativeiro, constituindo num chamado à maturidade. Alguns de seus ensinamentos: a igreja deve podar ritos, mensagem, que não podem ser aceitos pelo homem moderno; o cristianismo não pode dispensar a política para desenvolver o homem ao máximo. Um exame crítico dessas idéias nos