A importância da formação continuada
Cleuba de Oliveira Segundo os autores do artigo, o desencadeamento da violência nas escolas tem sido motivo de preocupação, não só para os especialistas em educação, mas para toda a sociedade. Uma das hipóteses levantadas para que se crie uma cultura de paz é a preparação do professor e a formação continuada, com o objetivo de intervir efetivamente, não com a intenção de punir, que é uma pratica freqüente, mas de compreensão teórica e prática no processo educativo. Para identificar as necessidades de licenciados da UCB, frente à questão da violência nas escolas, foi realizada uma pesquisa, onde foi debatida a formação inicial enquanto os participantes faziam estágio, tendo ou não experiência de magistério. Relataram suas experiências e questionaram como deveria ser sua formação inicial e continuada. Percebe-se que o professor exerce um papel importante frente à violência nas escolas, não somente no Brasil, mais em outros países. Ser aluno hoje, além de ser um direito, é também uma obrigação, independente da família ou do discente desejar. A questão da indisciplina é também algo preocupante. Em qualquer classe social, o protagonismo dos jovens cresce a cada dia, fortalecendo-se em oposição à cultura escolar e aos arranjos familiares. A interação e a experiência individual permitem a socialização do jovem e adolescente, e são capazes, mesmo fora da escola a desafiar as normas. Diante dessa alarmante realidade, alguns professores rejeitam seus alunos, sem entender o contexto social em que estão inseridos. Esses alunos por sua vez são vitimas de um sistema que exclui e castiga. Em tais contextos, o professor é o opressor e oprimido, por não saber como reagir em situações de violência, pois esta não somente existe na escola, mais também para a escola, oque a