a importancia dos simbolos
Existem símbolos com significados profundos dentro de um determinado contexto histórico e cultural. Quando abraçados com ardor, manifestam e alimentam o respeito e o despertar de energias inesperadas. É o caso da bandeira ou do hino nacional de um país. Por isso mesmo até as crianças, quando participam de uma cerimônia cívica, ao hastear da bandeira e ao canto do hino nacional levam inconscientemente a mão ao peito. Ter sobre seu caixão a bandeira é uma das maiores honras que podem ser concedidas a quem deu a vida pela pátria. Outros símbolos apontam para um nível ainda mais profundo, tentando traduzir convicções e valores que se apresentam como indissociáveis para a sobrevivência de uma instituição ou cultura; expressam a identidade profunda. Assim, para todos os povos, túmulos e cemitérios foram e são lugares onde se “respira um clima” de sacralidade e se mergulha nos mistérios da vida após a morte. Violar um túmulo é algo inadmissível em qualquer civilização.
Particularmente profundos são os símbolos religiosos, por mais simples que possam parecer. E esses símbolos apresentam variáveis, mas sempre ultrapassam o nível do que se visualiza e apontam para uma dimensão transcendente.
No caso daquelas inúmeras nações e das incontáveis regiões que foram evangelizadas pelo cristianismo, um dos símbolos mais expressivos é o do Cristo crucificado. Por isso, mesmo onde a modernidade e o materialismo se impuseram com furor, ninguém ousa tocá-lo. É o que se percebe, por exemplo, em muitos dos países da Europa Central. Passam