A implantação do liberalismo em Portugal
Factos:
1. Portugal não aceitou as condições impostas por Napoleão através do Bloqueio Continental, em 1806.
2. Napoleão invadiu por três vezes Portugal motivando a permanência dos exércitos ingleses no nosso país enquanto o Príncipe D. João VI e sua mãe a Rainha D. Maria I fixavam a corte no Brasil.
3. As condições impostas pelos ingleses para a defesa do território português incluíram a abertura dos portos do Brasil ao comércio internacional e a assinatura do Tratado de comércio com a Inglaterra em 1810. Esse acontecimento favoreceu os comerciantes deste país em detrimento dos mercadores e armadores portugueses que se viram prejudicados pelo comércio directo entre as Ilhas Britânicas e os portos do Brasil.
Consequências dos factos relatados
• Crise acentuada do comércio português devido à abertura dos portos brasileiros aos produtos e comércio ingleses.
• Destruições muito grandes a norte do Tejo onde se travaram a maior parte dos combates com as tropas napoleónicas. Saques e destruição de bens.
• Excessivo controlo da regência de Beresford sobre o território e submissão das tropas e interesses nacionais aos interesses britânicos. Repressão forte contra os opositores à ocupação inglesa.
• Decadência da agricultura, manufacturas e comércio nacionais.
• Perda do exclusivo comercial com o Brasil foi prejudicial aos interesses nacionais.
O triunfo da revolução vintista e a Constituição de 1822
• Desde a conspiração falhada de 1817, desenvolveu-se no Porto a associação pró-maçónica, Sinédrio que propunha o fim do regime absoluto.
• Em Espanha surgiu em 1820 uma revolução liberal que restaurava a Contituição Liberal de Cadiz de 1812.
• Beresford ausentou-se para o Brasil favoreceu a conspiração de 24 de Agosto de 1820.
• A conspiração inicia-se no Porto com o apoio da burguesia e proprietários vinhateiros, militares e legistas.
• Várias figuras (livro pág 86/87/88) farão