História

Relacionar o Congresso de Viena com a criação de condições favoráveis à eclosão de revoluções liberais e nacionais
De 1812 a 1815 Napoleão acumulou derrotas e como tal teve de construir uma nova ordem politica e reorganizar as fronteiras. Assim sendo, reuniu-se o Congresso de Viena de 1814 a 1815 com o objetivo de restaurar a legitimidade monárquica, impedir as ambições revolucionárias e apagar a ideia da revolução francesa. As liberdades prometidas na guerra contra Napoleão ficaram esquecidas e o princípio das nacionalidades foi desrespeitado. Verificou-se isso na Santa Aliança (constituída pela Áustria, Prússia e Rússia) e pela Quádrupla Aliança (constituídas por os outros três países mais a Inglaterra). Estas mostraram-se incapazes de vencer as revoluções das décadas seguintes.
Distinguir as vagas revolucionárias da era pós-napoleónica
As vagas revolucionárias da era napoleónica dividiram-se em três. A Primeira ocorreu de 1820 a 1824 e envolveu a Espanha, Portugal, Nápoles e a Grécia e as respetivas colónias do continente americano. A segunda ocorreu de 1829 a 1839 e atingiu a França (revolução de 1830 onde Napoleão abdicou do trono para Luís Filipe de Orleães; a Bélgica (revolta bem sucedida contra o domínio da Holanda); a polónia (revolta fracassada contra o domínio russo), Itália, Alemanha, Espanha e Portugal (período agitado a nível politico e social).
A terceira ocorreu de 1848 em França (implantação da segunda república), no império Austro-húngaro, na Alemanha e na Itália (revoltas liberais e nacionalistas)
Reconhecer o papel da Revolução Francesa na expansão das ideias liberais
Na europa no final do século XVIII estava presente a instabilidade relacionada com a política e desorganização dos territórios. A revolução francesa foi um modelo a seguir para os liberais e por isso em 1792 os franceses iniciaram a guerra contra a Europa com o objetivo de defender a sua revolução e também propagar a liberdade ao mundo. Nestas guerras distinguiu-se