Historia portugal contemporaneo
Evolução político-social portuguesa no decurso da primeira metade do século XIX
No início do século XIX a situação social, politica e económica do país revela uma enorme depressão económica e uma espécie de vazio político e revolta social. O descontentamento é geral e patente em todas as camadas sociais.
A família real, permanecendo mais tempo no Brasil do que em Portugal continental, contribui para a instabilidade político-social nacional, durante anos e anos, o que haveria de culminar com uma revolução – 1820.
Pretendia-se uma autonomia governamental em relação ao Brasil o que parece bastante óbvio pois a governação á distancia não funcionava. O país estava ao abandono. Assim uma espécie de “governo revolucionário” instalou-se, dirigindo o país, numa tentativa de o separar politicamente do Brasil o que iria, á priori, beneficiar o povo português.
Entre 1807 e 1820, houve uma recessão económica, fruto de uma má estratégia politica em prática.De salientar:
- Quebra das importações do Brasil
- Quebra das exportações em Portugal (devido á pouca produtividade, decréscimo do comercio e industria, diminuição do poder de compra, entre outros factores).
- Uma supremacia comercial de Inglaterra face a Portugal, tendo aquela benefícios fiscais ou seja era tributada com taxas mais favoráveis.
Ora esta politica reflecte, por um lado, uma inimizade crescente face á França e por outro lado uma espécie de aliança e de compadrio com a Inglaterra. No entanto havia uma facção que apoiava, incondicionalmente, a causa francesa que era “ o partido dos homens que se consideravam discípulos do Marquês de Pombal e que constituíam a parte mais esclarecida da nobreza e do terceiro estado.” (1) O que tinham em comum com a França era a “aspiração de renovação das estruturas sociais, económicas e jurídicas.” (2)
Houve uma “ligação entre a revolução francesa e o surto dos nacionalismos europeus subsequentes.” (3)
“ Em Portugal, sob influência, determinante, francesa, com