A imortalidade da alma no fédon
A tarefa do filosofo é a busca da verdade, e isso implica na libertação de todas as riquezas materiais. O filosofo não deve temer a morte, já que esta lhe permite alcançar toda a verdade. A vida do filosofo é a busca do desprendimento total do corpo, pois este constitui um obstáculo ao conhecimento, pois o filosofar consiste em desprender a alma dos impulsos e desejos do corpo, o corpo atrapalha a alma na busca pela verdade; O conhecimento das coisas em si não se alcança pela realidade sensível, e sim pela realidade inteligível; O conhecimento total da verdade só se da depois da morte, quando a divindade nos liberta do corpo, e em vida o conhecimento só é possível renegando todas as vontades carnais; O filosofo almeja libertar a alma do corpo e sua tarefa é operar esta libertação. Sendo assim, seria absurdo que o filosofo se indignasse na hora da morte, pois ninguém passa uma vida se preparando para um objetivo, para na “hora H” dar para trás,é preciso então ser firme e forte,para que quando chegada a hora de partir para o mundo das idéias absolutas,onde as mesmas são imutáveis e imperecíveis,o filósofo execute toda a sua preparação sem temor do que está por vir. No entanto, é criminoso o desejo do suicídio, pois os homens pertencem aos Deuses, o corpo é a prisão da alma e os Deuses os carcereiros, por tanto ninguém deve partir da vida sem ser forçado pela divindade, então fica claro que segundo está contido no “Fédon”, é dito que na vida terrena, estamos num estado de pena, devemos então nos preparar para a vida pós-morte, para termos contato com as realidades absolutas do mundo inteligível, só que a alma um dia irá retornar á terra,em outro corpo,seja humano ou animal,e para que não se lembre do que foi aprendido na vida anterior,a alma é banhada no rio do esquecimento,para assim ter que aprender tudo novamente,e o processo de aprendizagem então,nada mais é que recordar,ou seja,são reminiscências de tudo aquilo já vivido,e