Trabalho Final De Filosofia Antiga 1

UNIVERSIDADE FDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA

A REMISNCÊNCIA NO DÁLOGO FÉDON DE PLATÃO

ELIONAI PARANHOS DA SILVA
RA 600466

SÃO CARLOS
2014
UNIVERSIDADE FDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA

A REMINISCÊNCIA NO DIÁLOGO FÉDON DE PLATÃO

ELIONAI PARANHOS DA SILVA
Trabalho sobre a reminiscência no diálogo Fédon de Platão
História da Filosofia Antiga I
Professora Eliane Christina de Souza

SÃO CARLOS
2014
O Fédon é um diálogo retrospectivo. O diálogo inicia com Equecrates perguntando ao Fédon se ele tem alguma informação sobre o que se passou na prisão antes da morte de Sócrates e porque a morte ocorreu muito tempo depois do julgamento, Fédon responde que foi por causa da proibição de execuções por crime público antes do retorno da peregrinação a Delos, “o início da peregrinação é contado a partir do momento em que o sacerdote de Apolo coroa a popa do navio, o que se deu, conforme disse, na véspera do julgamento”. Fédon descreve que Sócrates apesar do que estava passando era um homem feliz e descreve quem estava junto de Sócrates na prisão, estes eram: Apolodoro, seus conterrâneos Critobulo e o pai, Hermógenes, Epígenes, Ésquines e Antístenes. Ctesipo de Peânia também esteve presente, Menéxeno e mais alguns da mesma região. Ele fala que acha que Platão se achava doente.
Equécrates pretende saber os temas sobre o que versou o diálogo. Fédon refere alguns dos temas: a relação entre o prazer e a dor; a posição do Filosofo perante a morte; a imortalidade da alma... De fato o problema mais importante em torno do qual se travou a discussão foi o da natureza da alma, dado que todos sentiam curiosidade em saber qual o pensamento de Sócrates sobre tal tema. É sobre este tema que os argumentos que comprovam a imortalidade da alma vão se fundamentar.
O argumento da reminiscência segue