A idéia de Currículo - antes e depois
• Brincando com a água: a aprendizagem da natação;
• Nadando para o século XXI;
• A Guerra do Fogo;
Podemos julgar que muito dos métodos, princípios e conteúdos vistos na natação surgiram decerto da necessidade do homem em dominar o meio líquido. Quão grandemente a de sobreviver, pois em tempos primitivos, fugir de animais maiores ou até caçar sua alimentação era bastante instintivo. E é justamente a partir desse ponto que observamos como se deu a adaptação e o desenvolvimento do homem ao meio líquido e como isso influenciou o seu ato de nadar.
O texto de Mauricio Duran traz inicialmente alguns sinais que dão conta da origem disso, datando cerca de 5 mil anos atrás, com o advento de piscinas térmicas na Índia e a figura do “nadador” presente em algumas pinturas egípcias. E ainda na Grécia antiga, onde o ato de nadar era muito valorizado, pois servia como forma de preparar os soldados fisicamente; fato esse que se ratificava na lei 689 de Platão: “o cidadão educado era aquele que sabia ler e nadar”.
Precisamente, então, o texto de Colwin merece um maior destaque, pois se atem e muito a questão da orientação para o desenvolvimento de técnicas competitivas de natação. Fato este já sinalizado como importante por Duran, quando o mesmo afirma que o ato de nadar necessitava de uma sistematização, pois por volta do século XVI, com o ressurgimento da natação vieram também várias maneiras de nadar (estilos).
O ato de nadar era agora visto como um desporto para a preparação física, com a manutenção dos sistemas cardiovascular e respiratório, e consequentemente a formação de atletas da natação. Definitivamente, o ato de nadar deixou de ser apenas uma ferramenta de sobrevivência para transformar-se em algo saudável, metódico e que colocavam os homens sob competição. E é nesse momento que enxergo uma possível relação com o filme: A Guerra do Fogo.
Uma vez que visualizamos não só a origem da linguagem, mas